Piscina de dimensões olímpicas integra futuro Parque Aquapolis Leiria

O Município de Leiria vai criar o Parque Aquapolis Leiria, numa área de 8 hectares junto ao Horto Municipal, um projeto em que a água será um elemento central e que oferece à população um parque com múltiplas valências: extensão do Percurso Polis, horto pedagógico, piscina ao ar livre, parque infantil e recuperação e transformação de antiga ETAR em área fruição comunitária.

Gonçalo Lopes, presidente da Câmara Municipal de Leiria, considera que este é “um projeto arrojado e ambicioso, que vai criar uma nova centralidade em Leiria, que sobe um grande degrau no nível da qualidade de vida oferecida à população”.

Um dos destaques deste projeto é a extensão do Percurso Polis, que ganha uma nova dimensão, assumindo-se como um verdadeiro corredor verde que atravessa toda a cidade, com múltiplas dimensões, ambiental, pedagógica, lazer, desportiva, patrimonial e cultural.

Esta infraestrutura, que além da vertente de lazer permite também a prática desportiva, vai ao encontro de um desejo que atravessa várias gerações de leirienses, que reclamavam a sua construção, tendo a opção recaído numa localização de grande tranquilidade, integrada no Percurso Polis, mas muito próxima da cidade.

Igualmente de relevo é a construção de um complexo de piscinas ao ar livre, que ocupará uma área de 11.900 m2, com um plano de água “com dimensões olímpicas” e capacidade para 750 pessoas, estacionamento, edifícios de apoio, e ainda uma área adicional de enquadramento natural e de estadia de 13.000 m2.

Está ainda prevista uma intervenção no Horto Municipal, que passará a ser visitável e assumirá uma dimensão pedagógica, tal como a recuperação antiga ETAR, que se encontra profundamente degradada, e que será transformada num espaço de lazer.

“Este é um exemplo da ambição que temos para Leiria, um concelho que queremos posicionar entre os mais atrativos e competitivos do país, mas num modelo de desenvolvimento sustentável que coloca em primeiro lugar a qualidade de vida da população”, acrescenta Gonçalo Lopes.

Para a sua concretização, o Município vai investir 1,8 milhões de euros na aquisição de um terreno contíguo ao horto municipal, com uma área de 45.000 m2, que integra três edifícios, que serão adaptados para receberem as oficinas da Câmara e dos SMAS, passando a funcionar como um Centro Logístico Municipal.

Deste modo, o valor do investimento é aplicado não apenas no centro logístico, mas alavancado no desenvolvimento de um novo parque público, dirigido a vários segmentos da população, a começar pelas crianças, que beneficiarão de um horto pedagógico e do complexo de piscinas a construir.

Esta solução permite uma importante poupança na construção de instalações de raiz, e liberta as instalações em São Romão e Guimarota para projetos que impulsionarão a regeneração e valorização destas áreas nobres da cidade, resultando numa nova bolsa de desenvolvimento urbano.

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