União rima com subida de divisão e não é só no futebol

As expectativas de ver a União de Leiria subir à 2.ª Liga de futebol são elevadas. Na cidade, o assunto está na ordem do dia e mais de sete mil pessoas assistiram ao último desafio, disputado no último sábado.

O que muitos não sabem é que há outra equipa do clube que joga de castelo ao peito que está mesmo muito perto de subir de escalão.

Falamos de basquetebol. Quando faltam duas jornadas para concluir a segunda fase da 2.ª Divisão, zona Sul B, a equipa sénior masculina ocupa o segundo lugar.

Se mantiver esta classificação, disputará os jogos decisivos frente ao vencedor da zona Sul A. Depois, se ganhar, sobe à 1.ª Divisão, denominação do terceiro escalão.

Mas vamos com calma. Pedro André é um dos mentores deste projeto que em três anos alterou por completo o panorama do basquetebol no concelho.

Acumula cargos para conseguir levar o projeto a bom porto. Além de ser o treinador da equipa sénior, é coordenador da secção e vice-presidente do clube com o pelouro da modalidade.

Mas como quem corre por gosto não cansa, treina ainda mais duas equipas de formação.

“Estamos a crescer bastante mais depressa do que estávamos à espera”, sublinha o responsável, orgulhoso por a clube, além da equipa sénior e do minibasquete, faz o pleno das equipas de formação, tanto em rapazes como raparigas.

No total, são 91 basquetebolistas que jogam de branco, tantos deles presenças habituais no campo de basquetebol do parque do avião, onde simulam os movimentos espetaculares das estrelas da NBA.

So lamenta o facto de, para alguns pais, o desporto em geral e o basquetebol em particular não ser mais do que uma “ocupação de tempos livres”.

“Às vezzes falamos em três treinos por semana, que é o mínimo dos mínimos, e já se assustam. Não têm conhecimento dos benefícios de sociabilização, respeito por regras, deveres e direitos comuns.”

Mas voltemos aos seniores. No início do milénio, o concelho até teve uma equipa no patamar mais alto da modalidade, o Leiria Basket, projeto que acabou pelos piores motivos.

Para Pedro André, repetir essa chegada à Liga está completamente fora das cogitações pelos “enormes recursos necessários”, mas espera um dia estar mais perto do topo.

Com um plantel maioritariamente composto por jogadores de Leiria que o acompanham desde o minibasquete noutros emblemas da região, a vontade de todos é mesmo subir. “Ambição não nos falta.”

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